PF faz operação contra hackers que vazaram exames de Bolsonaro. A PF (Polícia Federal) realizou na sexta-feira, 26 de junho, uma ação contra hackers que invadiram dados privados de servidores e autoridades públicas. Entre eles estaria, segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo, exames do presidente Jair Bolsonaro divulgados durante a pandemia.
A Operação Capture the flag cumpre três mandados judiciais de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará.
Segundo o R7, entre os alvos, estariam sistemas de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores municipais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, de um governo estadual e diversos outros órgãos públicos. Somente no Rio Grande do Sul, foram mais de 90 instituições invadidas pelos hackers.
Segundo o G1, além disso, os suspeitos teriam obtido dados bancários da família do presidente e informações pessoais de militares do Rio de Janeiro.
“Publicavam esses dados em páginas de redes sociais. No caso dos militares, foram dados pessoais, residências, telefones, tudo o que o cara tem na ficha funcional dele, em tese, foi invadido por eles. Órgãos públicos, prefeituras, câmaras, colocou bastante em risco a segurança, inclusive a segurança nacional, uma coisa que vai ser analisada ainda no andamento do inquérito“, afirma o superintendente da Polícia Federal no RS, José Antônio Dornelles de Oliveira.
O G1 afirma que a PF informou que são vários grupos interligados, e três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos suspeitos: um jovem de 19 anos, de Nova Bassano (RS), um adolescente de 17, de Porto Alegre (RS), e outro de 17, de Fortaleza (CE).
De acordo com a investigação, integrantes do grupo hacker investigado obtiveram e expuseram de forma ilícita dados pessoais de mais de 200 mil servidores e autoridades públicas, com “com o objetivo de intimidar e constranger tanto as instituições quanto as vítimas que tiveram seus dados e intimidade expostos“.
Há indícios, ainda, da prática de outros crimes cibernéticos, como compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias. A investigação se concentra na apuração dos crimes de invasão de dispositivo informático, corrupção de menores, estelionato e organização criminosa, mas há indícios, ainda, de compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.
Fonte R7 & G1
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