Oito dicas para proteger os dados na Internet

Oito dicas para proteger os dados na Internet. Vazamentos, hacker e compartilhamento de dados tem potencializado problemas com sigilo da informação.

Vazamentos de dados, ataques hackers e compartilhamento de informações sensíveis têm aumentado de forma significativa, causando sérios problemas para as empresas e consumidores, como prejuízos financeiros, insegurança e perda de credibilidade no mercado.

Segundo um estudo feito pela Proofpoint, empresa de segurança, em 14 países, 78% das companhias entrevistadas sofreram com os seus dados roubados e 25% tiveram prejuízos financeiros. A pesquisa ainda aponta que 60% das empresas identificaram uma tentativa de sequestro de informações em 2022, onde 46% deles foram bem sucedidos para os criminosos virtuais.

De acordo com um estudo da IBM, de dezembro de 2022, seis em cada dez brasileiros já tiveram algum tipo de problema com isso e, segundo a Flashpoint, empresa especializada em inteligência de ameaças cibernéticas, em 2022, foram contabilizados 22,6 bilhões de dados pessoais roubados ou expostos na internet, principalmente relacionado a informações financeiras, e-mails e CPF

Sancionada em agosto de 2018, a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), lei nº 13.709/2018, tende a minimizar tais situações, uma vez que ela estabelece obrigações às companhias para proteger os dados pessoais e garantir privacidade às pessoas físicas, a quem ela chama titulares de dados.

Diante desse cenário, os especialistas da DPOnet, plataforma completa de Gestão de Privacidade, Segurança e Governança de Dados Pessoais, elencaram oito dicas para proteger essas informações na web:

  1. Utilize senhas fortes: Procure colocar senhas longas, que não remetam a nenhuma informação pessoal, como nome completo ou de um parente ou data de nascimento. Mescle letras, números e símbolos.
  2. Não abra mensagens e sites estranhos: Desconfie de mensagens, links ou sites enviados de fontes desconhecidas. Confira sempre a ortografia e o remetente, pois normalmente esse tipo de mensagem e/ou e-mail tem erros de português. Outro ponto de atenção é com relação ao domínio dos e-mails utilizados de forma gratuita, pois muitas vezes os criminosos criam comunicações como se fossem de empresas, por isso, é importante checar se é o site da companhia mesmo.
  3. Use a verificação de duas etapas nos aplicativos: Ter mais de uma camada de proteção inibe e dificulta o acesso a aplicativos só com uma senha. Normalmente é preciso colocar biometria ou chave PIN.
  4. Não salve os dados de cartão: Em caso de roubo de celular ou hackeamento, ter as informações salvas no aparelho é uma porta de entrada para os fraudadores ou ladrões, pois terão acesso facilmente aos dados financeiros.
  5. Diversifique as senhas: Procure utilizar combinações de senhas diferentes para cada acesso, para evitar que o fraudador online consiga abrir todos os aplicativos e/ou sistemas bancários. Isso com certeza traz uma segurança muito grande.
  6. Não utilize as redes de wi-fi públicas: Ao acessar redes públicas, as chances do sistema todo fica vulnerável e exposto para ação de criminosos virtuais são muito altas, uma vez que muitas pessoas têm acesso a este login e senha. Portanto evite o uso dessas redes públicas.
  7. Aposte em sistemas antifraudes: Utilize aplicativo confiável de antivírus para que ele possa barrar toda e qualquer ação suspeita. Isso é primordial para a segurança online.
  8. Evite utilizar computadores ou celulares de terceiros: Não acesse dados bancários, redes sociais ou e-mails de computadores do trabalho ou de lan houses, pois eles podem estar desprotegidos e vulneráveis a ataques.

Por: Ricardo Maravalhas, CEO da DPOnet

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