Gestão de segurança: por que apostar?

Gestão de segurança: por que apostar?  O aumento de 110% de novas vulnerabilidades críticas nos últimos anos nos mostra que 85% delas poderiam ter sido evitadas a partir da gestão do acesso privilegiado, diminuindo os riscos de ataque e de vazamento de dados. Mesmo sabendo dos riscos, apenas 30% das empresas realizam esse controle para maximizar a segurança dos dados. 

Tanto é que o mercado de gestão de acesso privilegiado, estimado em US$ 2,1 milhões em 2020, chegará a US$ 12,9 milhões em 2027, crescendo a uma taxa anual de 29,8, de acordo com o relatório The Forrester Wave™ (Q4 2020). 

O mesmo estudo mostra que o segmento é responsável por 43,1% da participação global em cibersegurança. Desta forma, a área de segurança deixou de ser um custo para a TI e passou para um setor específico, com profissionais dedicados desde o estabelecimento do plano até o monitoramento, identificação e respostas às ameaças nas corporações de grande a pequeno porte.  

Esta visão também é decorrente do processo de Transformação Digital que intensificou essa necessidade, pois o legado, antes armazenado em ambientes físicos, passou a ser compartilhado na nuvem. Ao mesmo tempo em que a tecnologia agiliza os processos, ela também evidencia as vulnerabilidades internas, fazendo com que as empresas fiquem ainda alertas com as suas informações. 

Por isso, é indicado organizar o ambiente interno, avaliar as nuvens onde os dados são armazenados e apostar na segurança em camadas, que é contar com várias etapas de proteção, blindando os dados e os arquivos, diminuindo as chances dos ataques cibernéticos.  

Enquanto as empresas correm em busca de soluções para evitar que cibercriminosos invadam os seus sistemas, estes atuam de forma cada mais sofisticada para aumentar o ritmo e de potenciais alvos a partir de novos formatos de ataques.   

O que fazer para proteger a empresa? 

A gestão de segurança cibernética e da informação é a forma para proteger os sistemas internos ao estabelecer planos específicos para cada perfil de empresa, combinando soluções, normas e melhores práticas de mercado, como Gestão de Firewall, Antivírus, Messaging Gateway, IPS, VPN, Cloud. 

Desta forma, estes processos são conduzidos para manter a confidencialidade e a integralidade dos dados transitados internamente. Outro fator que também é avaliado é o nível de vulnerabilidades e as principais brechas dos sistemas internos, bem como o entendimento dos colaboradores quanto à segurança. 

Ao implantar esse playbook que compreende estratégias, políticas, planos, controles, medidas e diversos outros mecanismos de gestão, as empresas são capazes de monitorar o ambiente interno, inclusive dos colaboradores remotos, identificando rapidamente e bloqueando às ameaças. 

Por outro lado, também são concedidos acessos limitados às áreas de informações. Isso significa que os acessos são liberados apenas para quem utiliza determinados programas, o que evita a manipulação de dados desnecessários por uma grande parte de colaboradores, diminuindo as chances de ataques e/ou roubo de credenciais.  

O melhor deste processo é que as empresas não precisam investir em um grande time de segurança. Após a identificação da estrutura mais adequada para o negócio, uma equipe de serviços especializados mantém o parque de tecnologia atualizado contra as vulnerabilidades dos sistemas, as ameaças, os sequestros de dados, além de implementar as normas e as políticas de segurança.  

Ao mesmo tempo em que se adequa à Transformação Digital e protege os seus sistemas internos, as empresas adotam o novo modelo de negócio por assinatura com melhor custo-benefício agregado ao negócio.  

*Por Dante Capellini, Diretor de Serviços e Novos Negócios da Secureway Tecnologia 

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