Por que o ciber é a evolução da guerra? A Ciberguerra é travada por meios eletrônicos principalmente pela internet.
A soma globalização e internet resultou na revolução da conexão. Porém, quanto mais conectada, mais a sociedade amplia os desafios, principalmente na administração de empresas e nações. Isso porque agentes mal-intencionados (hackers e invasores digitais) buscam obter informações privilegiadas acessando sistemas e dados sensíveis.
Entretanto, a digitalização também mudou o formato da guerra. Antes de um conflito começar em solo, ele tem início no âmbito virtual. Por meio de ataques cibernéticos e poderes de influência, um invasor busca atingir infraestruturas e matérias-primas essenciais de um país, como gás, energia e sistemas de saúde.
A guerra cibernética é uma modalidade de conflito em que o embate não ocorre com armas físicas, mas via meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por exemplo, China e EUA estão se enfrentando em uma ciberguerra desde 2015, quando ambos os países atacaram os softwares do outro — uma guerra fria entre as nações —, indicando que o mundo virtual também é determinante para o futuro da guerra no campo da influência.
Pouco antes, em 2014, começou o embate entre Rússia e Ucrânia que, há pouco mais de dois meses, saiu da esfera cibernética e chegou ao solo, com a invasão russa ao país vizinho.
Em todo esse período, experimentos de ciberataque e ciberdefesa são testados e implementados. Um exemplo é o NotPetya, realizado em 2017 e considerado o maior ataque hacker mundial, que paralisou 80% da Ucrânia e atingiu diversos países do mundo, como o Brasil.
Neste mundo globalizado, é preciso dizer que uma guerra desse porte afeta não só os países envolvidos, mas todo o mundo. Suprimentos e matérias-primas são afetados e a distribuição é diminuída, além de potenciais ataques hackers atingirem empresas e governos.
Isso porque, nos dias atuais, a conectividade relaciona os negócios e os governos e, ao passo que um alvo é impactado, toda uma cadeia sofre as consequências.
*Por Waldo Gomes, Diretor de Marketing e Relacionamento da NetSafe Corp
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