O número de phishing pelo aplicativo de mensagem Whatsapp cresceu 107% no ano passado, representando 67% do total de ataques em 2017, segundo a DFNDR Lab,
A pesquisa aponta que entre o terceiro e quarto trimestre os números de ataques com links maliciosos manteve-se praticamente estável, variando apenas 0,6% , porém eles foram 17 vezes maior que o ataque por malwares, sendo que a detecção de ataque por malwares apresentou uma redução de 30,1% , o que indica uma tend~encia de migração gradativa dos hackers para a exploração do fator humano da segurança através do indução de clicks em links maliciosos.
Compartilhamento de links maliciosos via aplicativos de mensagens foi o principal meio de disseminação de golpes no último trimestre de 2017. O número de detecções saltou de 21,3 milhões para 44,1 milhões entre o terceiro e o quarto trimestre do ano, totalizando um crescimento de 107%. O WhatsApp é o meio preferido para espalhar ataques, correspondendo a 66% do total de registros realizados pelo DFNDR Lab. Os cibercriminosos utilizam iscas, geralmente com nomes de marcas e pessoas famosas, anunciando grandes promoções ou oferecendo brindes e vales-presente. A vítima, então, é induzida a responder perguntas, compartilhar o link falso com os seus contatos e, por fim, fornecer dados pessoais. Além de não receber a oferta prometida, ela pode ser levada a baixar aplicativos falsos, que poderão danificar e infectar seu celular com vírus ou ser cadastrada em serviços de SMS pago pelos quais, a cada assinatura, os hackers recebem dinheiro em troca.
Segundo a pesquisa em dezembro de 2017, 1,4 Bilhão de informações confidenciais furtadas por criminosos ao longo dos últimos três anos forma vazadas na internet. Os brasileiros acessaram, em média, 8 links maliciosos por segundo no 4º trimestre de 2017. entre os tipos de links maliciosos mais utilizados estão: phishing via aplicativos de mensagem (67,3%), publicidade suspeita (9,8%) e phishing bancário (6,9%). Entre os gêneros masculino e feminino o phishing via aplicativos de mensagem predomina igualmente, sempre com mais de 67% .
De acordo com os dados do DFNDR Lab, houve um aumento de 107% no número de detecções de Phishing via aplicativo de mensagem e de 31,7% de Phishing bancário entre o terceiro e o quarto trimestre de 2017. A integração entre esses dois tipos de phishing em um único golpe é uma grande tendência, pois enquanto o Phishing via aplicativo de mensagem tem um enorme potencial de viralização, o Phishing bancário fornece um maior ganho financeiro aos cibercriminosos.
O lado positivo da pesquisa é que ela aponta uma mudança de olhar das grandes empresas para a segurança digital, confirmando os altos investimentos realizados ao longo do ano e grandes empresas, como Facebook e WhatsApp, também compraram a briga e se posicionaram a favor da segurança dos seus usuários durante o ano. O Facebook anunciou iniciativas para combater notícias falsas que circulam dentro da rede social. Já o WhatsApp informou que pretende implementar recursos que combatem correntes de spam e golpes compartilhados dentro do app de mensagens.
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fonte DFNDR Lab
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