4 em cada 10 ciberincidentes graves são ransomware. Prevenção depende mais da empresa.
Programas desatualizados (vulnerabilidade) e contas roubadas são as principais portas de entrada dos atacantes em redes corporativas. Filme clássico do Star Wars ensina o que precisa ser feito para corrigir esses problemas
Pelo terceiro ano consecutivo, o bloqueio de arquivos (ação característica de ataques de ransomware) foi o principal ciberincidente e afetou 4 em cada 10 empresas de acordo com o relatório de Resposta a Incidentes da Kaspersky. Mas como evitar esse tipo de ataque? Os especialistas da empresa destacam que a solução é simples: atualizar todos os programas e adotar políticas mais fortes para evitar o roubo de contas corporativas.
Essas medidas simples têm um efeito imediato na melhoria da segurança corporativa, porém tal benefício depende exclusivamente das empresas, que costumam negligenciar essas boas práticas. Essa conclusão vem do relatório da Kaspersky que indica as origens (vetores iniciais de infecção) dos ataques de ransomware, e mostra que 42,9% deles aconteceram por causa de programas vulneráveis, ou seja, desatualizados. Já em 23,8% das invasões iniciaram com o uso indevido de contas corporativas (login e senha) roubadas e, em 11,9% delas usaram um e-mail falso.
“A análise das respostas à incidentes que nosso time realizou mostra a mesma história: alguém entra na rede da empresa usando um crachá (credencial) roubado e sai com dados confidenciais. Ou uma falha é achada na defesa da empresa e explorada para permitir o acesso ou roubo. Em um paralelo, o filme Star Wars Episódio IV – Uma nova Esperança (o primeiro da história) mostra como esses erros levaram a destruição da Estrela da Morte. Conhecendo as fraquezas, é possível corrigi-las e evitá-las”, explica Roberto Rebouças, gerente-geral da empresa de cibersegurança Kaspersky no Brasil.
Confira ponto-a-ponto a análise entre o famoso filme e os principais erros de cibersegurança, feita pelo especialista da Kaspersky:
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“A história de ficção e os casos reais avaliados em nosso relatório mostram uma realidade preocupante: a maioria dos ataques poderiam ser evitados com medidas de segurança simples e eficientes. Minha recomendação para as organização neste contexto é simples: invista em inteligência para fazer com que as tecnologias e pessoas/processos que a empresa conta hoje possam operar com mais eficácia. Esse pequeno detalhe já irá garantir uma alta proteção digital”, conclui Rebouças.
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