3 motivos para e-commerces investirem em cibersegurança durante as vendas de fim de ano.
Soluções de autenticação digital podem ajudar a impedir riscos de vazamentos de dados e prejuízos financeiros para vendedores e consumidores.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é que o e-commerce brasileiro feche 2023 com um faturamento de mais de R$ 185 bilhões. Com o período de Black Friday e Natal chegando, os e-commerces devem considerar estratégias eficientes de operação para garantir sucesso no final de ano.
A VU Brasil, empresa global de cibersegurança especializada em proteção de identidade e prevenção de fraude com mais de 350 milhões de usuários no mundo, compartilha algumas dicas sobre como as plataformas de vendas online podem se proteger contra ameaças cibernéticas, garantindo maior segurança tanto para o negócio, quanto para o cliente.
No setor de varejo, o Fraudômetro da Serasa Experian mostra que os brasileiros já sofreram mais de 295 mil tentativas de fraude em 2023. Sebastián Stranieri, fundador e CEO da VU, explica que em datas sazonais é necessário contar com atenção redobrada para evitar golpes online. “O período de fim de ano desperta maior interesse nos usuários que buscam boas ofertas e presentes. Com isso, os criminosos utilizam estas datas sazonais, em que há um maior fluxo de acesso para realizar compras, para se aproveitarem de vulnerabilidades nos sistemas e tentarem efetuar compras fraudulentas, por exemplo”, reforça.
De acordo com Stranieri, os e-commerces devem investir em segurança para suas plataformas devido aos seguintes fatores:
- Melhoria da experiência do cliente
No momento de compra, os consumidores buscam agilidade e praticidade, sem deixar de lado a preocupação se aquele site ou app é confiável. Por isso, é possível contar com soluções de segurança que não criem desgaste ou muitas barreiras.
“A autenticação digital por meio de um processo biométrico de reconhecimento facial, por exemplo, no momento de check-out no carrinho já é uma ótima ferramenta para os apps dos e-commerces terem a certificação de que a pessoa que deseja fazer o pagamento é realmente o cliente responsável pela conta”, explica Stranieri.
Tal ação ajuda a garantir que os consumidores não sejam impactados com a possibilidade de uma compra fraudulenta em seu nome. Além disso, também faz com que o cliente consuma de forma eficiente e rápida ao não se sentir desmotivado com processos de muitas etapas e abandonar o carrinho.
- Redução de custos operacionais por falha
Ao garantir que o e-commerce está protegido, a empresa também evita que a sua plataforma seja ameaçada por ataques cibernéticos que ocasionam falhas nas operações, que podem deixar o e-commerce fora do ar e impactar diretamente na quantidade de vendas realizadas.
“Além disso, vale se proteger contra possíveis vazamentos de dados, seguidos de pedidos de resgate, que causam prejuízos financeiros e reputacionais para a marca. Uma empresa com informações expostas pode ter o seu relacionamento com o cliente e credibilidade afetados”, ressalta Sebastián.
- Prevenção de crises
Associado ao tópico anterior, o investimento em cibersegurança está altamente relacionado ao fortalecimento da reputação da marca e na fidelização dos clientes. Soluções de segurança são essenciais para evitar maiores riscos e perdas que afetem os orçamentos e a imagem das empresas.
“É importante que as empresas estejam cada vez mais conscientes sobre os riscos de ameaças cibernéticas para saberem como prevenir os prejuízos. Ter a preocupação, por exemplo, de solicitar a autenticação do acesso analisando fatores como a localização do cliente e o padrão de comportamento, para saber se aquela é uma compra esperada, é essencial para manter a integridade do negócio e evitar que o próprio cliente seja lesado, caso ocorra uma compra em seu nome que não foi realizada por ele”, aponta Stranieri.
Veja também:
- Trojan bancário brasileiro evita ser excluído da internet
- Lei Geral de Empoderamento de Dados começa a tramitar na Câmara dos Deputados
- Brasil registra queda de ataques cibernéticos nos primeiros três trimestres de 2023
- 45% das empresas de saúde já sofreram ataques de ransomware
- Especialista responde as três maiores dúvidas sobre assinaturas eletrônicas
- Preocupação com cibersegurança cresce entre profissionais de Segurança Física.
- Geopolítica motivou quase 40% dos ciberataques na América Latina em 2023
- Domínios semelhantes: 4 tipos de ataques que ameaçam sua segurança digital
- Phishing – Walmart salta para o primeiro lugar do ranking
- Departamentos de TI dificultam o trabalho das equipes de segurança
- WhatsApp e redes sociais são os canais de comunicação mais utilizados pelas empresas no Brasil
- Qual impacto atual da IA na segurança eletrônica?
Deixe sua opinião!