Background Check para contratação diminui turnover nas empresas. Especialista do Grupo IAUDIT explica que checagem de dados é essencial para mitigar riscos de má contratação.
O processo seletivo para contratação nas empresas precisa ser feito de forma cautelosa e a checagem é fundamental nesse cenário para evitar uma escolha negativa para a organização. Dessa forma, o background check pode ser importante para fortalecer o compliance e evitar fraudes e situações que possam comprometer o nome da companhia publicamente.
Com o acesso às informações provenientes da checagem de dados, de acordo com a necessidade de cada corporação, a tomada de decisão fica mais ágil, de modo que garante a assertividade na contratação, independente do cargo. De acordo com um estudo realizado pela Robert Half, utilizando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Brasil é o país com maior percentual de turnover do mundo, com 56% de aumento na rotatividade das empresas.
“Existem muitos riscos decorrentes de uma má contratação e a liderança das empresas atribui a rotatividade de funcionários às falhas no momento de contratar colaboradores, tornando as organizações brasileiras cada vez mais preocupadas com quais pessoas agregam aos times e adotam medidas preventivas como a checagem de antecedentes”, explica Rodolpho Takahashi, COO no Grupo IAUDIT, empresa com mais de 22 anos no mercado de tecnologia, consultoria empresarial e auditoria.
Dentro disso, o background check pode ser feito de forma massificada ou personalizada. A checagem de antecedentes personalizada é mais utilizada para casos de menor volume, no qual a empresa contratante deseja receber um dossiê completo do analisado e, a partir dessas checagens, tomar as decisões necessárias.
Já a checagem massificada é usada para analisar um volume maior de checagens via API, sigla em inglês para Interface de Programação de Aplicações. Nesse processo, se encaixam as empresas que já possuem um sistema de aceite ou recusa de clientes, colaboradores, fornecedores, dentre outros parceiros, como bancos, bigtechs, aplicativos de serviços, etc.
No entanto, Takahashi ressalta que o formato ideal pode ser personalizado para cada empresa. “Não existe uma forma ideal para contratação, mas sim uma forma ideal para cada empresa. O procedimento acontece de acordo com a necessidade da contratação/vaga, com foco e níveis de detalhamento conforme for preciso. Além da empresa conseguir adequar o custo ao que melhor se encaixa no orçamento” comenta.
Quais os riscos de uma má contratação?
O background check traz benefícios como a mitigação de risco jurídico, financeiro e institucional, assim como a menor rotatividade de colaboradores. Takahashi ressalta os impactos da não realização da checagem.
“Existem diversas ferramentas e níveis de detalhamento nas informações solicitadas e seus respectivos preços. A decisão de não realizar o background check pode ser um risco assumido pela gestão, porque os impactos podem ocorrer a qualquer momento, mas com a decisão de não utilizar a checagem, não existe controle do tamanho deste risco”, afirma o COO do Grupo IAUDIT.
Outro impacto, segundo o especialista, é com a assertividade e agilidade na contratação, porque pode ocorrer uma contratação inadequada para uma posição extremamente importante da companhia ou até mesmo de forma lenta e assim inviabilizando a contratação para esta vaga.
Além disso, Takahashi considera essencial que o candidato também realize a busca por informações da empresa durante a participação de um processo seletivo, pois ele também deve saber qual o histórico de um possível local de trabalho.
“O candidato precisa conhecer bem a empresa e oportunidade que está se candidatando para trabalhar ou ser parceiro, afinal, assim como a empresa atrela o seu nome ao do colaborador, o contrário também é verdadeiro”, finaliza Takahashi.
Por: Grupo IAUDIT
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