Cibersegurança 2024: ferramentas devem ser mais fáceis de integrar. Pesquisa OTRS: Brasil tem alto uso de ferramentas de segurança, mas falta garantia de dados limpos.
Se os especialistas brasileiros em segurança cibernética tivessem um desejo para os fabricantes de software este ano, provavelmente seria que sua caixa de ferramentas de segurança fosse mais facilmente integrada. Com 49% e 40%, respectivamente, garantir dados limpos e dificuldades de integração estão no topo da lista dos maiores desafios no gerenciamento e manutenção de várias ferramentas de segurança. Dado que as equipes de segurança brasileiras usam mais ferramentas do que suas contrapartes internacionais, superar esses desafios é particularmente crítico para elas. Estes são os resultados da terceira parte da pesquisa “OTRS Spotlight: Corporate Security 2023”, para a qual a empresa de software OTRS Group, em colaboração com a empresa de pesquisa de mercado Pollfish, entrevistou 500 profissionais de TI e cibersegurança, incluindo 100 no Brasil.
Funcionalidade e capacidade de integração mais importantes do que custos
Apesar das dificuldades, a maioria dos entrevistados no Brasil está satisfeita (50%) ou muito satisfeita (32%) com a integração e interoperabilidade de suas ferramentas, contra um total de 71% em média para todos os entrevistados. Ao comprar novas soluções de software para a organização de TI e segurança cibernética, a funcionalidade (73%), a usabilidade (47%), os recursos de integração (45%) e os recursos de conformidade e segurança (43%) são os critérios de decisão mais importantes para eles.
“Os resultados da pesquisa reforçam a importância de abordar a crescente complexidade das ameaças cibernéticas com soluções mais acessíveis e fáceis de integrar. O OTRS Group está comprometido em oferecer inovações que atendam às demandas do mercado, simplificando a proteção digital para empresas e organizações em todo o mundo”, destaca Luciano Alves de Oliveira, Diretor Geral Brasil e Portugal do OTRS Group.
Ferramentas de segurança menos difundidas no Brasil
A proporção de equipes de segurança brasileiras que usam o software Security Orchestration, Automation and Response (SOAR) aumentou 44% em relação a 2022, e eles usam mais ferramentas em geral em uma comparação internacional:
Uso de ferramentas no Brasil e a média da pesquisa
Software SOAR no SOC: melhor colaboração, tempo de resposta, rastreamento e relatórios
Com 78%, o Brasil também é líder no uso do software SOAR em comparação com todos os mercados pesquisados. Internacionalmente, as equipes de segurança veem grandes vantagens no software SOAR para o Centro de Operações de Segurança (SOC). Em 54% de todos os entrevistados, a maioria acha que o uso do software facilita a colaboração com a TI. Cerca de metade dos entrevistados (51%) diz que os benefícios do software SOAR para seu SOC são que ele melhora os tempos de resposta, bem como o rastreamento e a comunicação de incidentes.
Jens Bothe, vice-presidente de Segurança da Informação da OTRS AG, incentiva as equipes de segurança: “Embora existam muitas ferramentas no mercado que são muito insuficientes em termos de opções de integração e interoperabilidade, as equipes de segurança não devem desistir prematuramente da busca. Afinal, processos manuais propensos a erros ou mesmo comunicações inseguras representam um enorme risco de segurança e não podem ser a alternativa. Ferramentas como o robusto software SOAR não apenas economizam tempo valioso das equipes por meio de processos automatizados e integrações seguras com outras ferramentas, mas também garantem que elas possam responder de forma rápida e eficaz a ameaças e incidentes, ao mesmo tempo em que cumprem facilmente as diretrizes de conformidade.“
Sobre a Pesquisa “OTRS Spotlight: Corporate Security 2023”
Os dados utilizados são baseados em pesquisa online realizada pela Pollfish Inc., em nome da OTRS AG, na qual 500 profissionais de TI e segurança cibernética nos EUA, Alemanha, Brasil, México, Singapura e Malásia participaram entre 5 e 8 de setembro de 2023.
Resultados adicionais da terceira parte da pesquisa podem ser encontrados no infográfico, que está disponível para download aqui.
Os resultados das duas primeiras partes da pesquisa estão disponíveis aqui:
- Parte 1: Departamentos de TI dificultam o trabalho das equipes de segurança
- Parte 2: As empresas estão menos preparadas para incidentes de segurança do que em 2022
- Parte 3: Cibersegurança 2024: ferramentas devem ser mais fáceis de integrar
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