A evolução da segurança digital no ambiente industrial

A evolução da segurança digital no ambiente industrial. Entre as medidas está a segmentação das redes, de modo que qualquer sub-rede possa ser isolada caso seja afetada, mantendo a convergência de redes TI e TO

Vivemos o momento da hipercovergência dos ativos de tecnologia de informação (TI) e tecnologia de operação (TO), embora essa conectividade seja fundamental para a digitalização na indústria, também expõe as empresas a diversas vulnerabilidades.

Apesar da crescente conscientização sobre os riscos cibernéticos, inúmeras organizações ainda não estão adotando medidas adequadas de proteção, especialmente em sistemas e redes legados, onde persistem vulnerabilidades colocando em risco a infraestrutura e equipamentos criticos.

Por isso, fruto de sua experiência com relação à temática, a Rockwell Automation recomenda uma série de orientações de segurança para as empresas industriais, entre elas:

  • Identificação e classificação de ativos: aprofundar os conhecimentos quanto aos ativos que se deseja proteger é essencial para uma segurança eficaz.
  • Segmentação de redes: implementar sub-redes para isolar e proteger dispositivos críticos.
  • Priorização de vulnerabilidades: priorizar a abordagem de ameaças mais complexas para mitigar os riscos de maneira eficiente.
  • Plano de resposta a incidentes: preparar-se para responder de maneira rápida e eficaz a qualquer violação de segurança.
  • Sistema de detecção de intrusão (IDS) em tempo real: monitorar continuamente a rede a fim de detectar e agir diante de atividades suspeitas.
  • Governança das políticas, procedimentos e processos, para gerenciar e monitorar os requisitos regulatórios legais, de risco, ambientais e operacionais da organização.

De acordo com o Diretor Regional da Rockwell Automation para o Brasil, Leandro Kruger, a identificação dos ativos e suas vulnerabilidades permitem estabelecer riscos e recomendações aos usuários para mitigá-los. “Isso nos indica onde é necessário realizar uma segmentação básica das redes, para que possamos isolar uma sub-rede se for afetada, além de monitorar as ameaças em tempo real que nos permitam identificar desvios que possam indicar possíveis problemas ou intrusões”, explica o executivo.

Essas medidas de avaliação e identificações iniciais constituem a base do plano de resposta a incidentes que deve ser desenvolvido. Esse plano inclui selecionar um parceiro especializado em cibersegurança, realizar testes de penetração (Pen Test) e exercícios para simular intrusões, acrescenta o especialista. “A monitoração contínua é necessária para refinar as pontuações de risco, e as avaliações são essenciais para cumprir os requisitos das normas de cibersegurança NIST e ISA/IEC 62443”, reitera Kruger.

Diante dessa realidade, a Rockwell Automation tem desenvolvido continuamente um portfólio robusto de soluções de cibersegurança na industria, incluindo a aquisição da empresa Verve, Oylo e Avnet. Além disso, a empresa tem ampliado seus serviços de segurança gerenciada através da colaboração com parceiros tecnológicos como Claroty, Dragos, Fortinet e Cisco. Essas alianças permitem integrar soluções completas de centros de operações de segurança (SOC), proporcionando aos clientes as ferramentas necessárias para enfrentar as ameaças cibernéticas atuais e futuras.

 

Veja também:

About mindsecblog 2666 Articles
Blog patrocinado por MindSec Segurança e Tecnologia da Informação Ltda.

7 Trackbacks / Pingbacks

  1. CrowdStrike déjà vu, 'problema de desempenho' deixa os sistemas lentos
  2. Papel fundamental da liderança empresarial na era da cibersegurança
  3. Dispositivos Android entram na mira de Trojan malicioso
  4. 25% dos líderes corporativos não levam a proteção de dados a sério
  5. Ataques de deepfake criados por IA terão alto impacto
  6. Cibersegurança: fator humano é responsável por 74% dos ataques
  7. APIs sob ataque

Deixe sua opinião!