Estadão lança serviço de verificação de Fake-News. São muitas as formas de desinformação que circulam nas redes sociais, por isto Estado vai monitorar redes sociais e checar se alguns dos textos, vídeos e fotos mais compartilhados são inverídicos, distorcidos ou descontextualizados.
São diversos os episódios onde notícias falsas são veiculadas através de mídias sociais como o Facebook, Instagram e Twitter, e também dos aplicativos de mensagens como o Whatsapp e Viber. Esta notícias tem objetivos diversos desde roubo de informações, difamação, desacreditar alguém famoso/político ou mesmo apenas para ganhar fama com os “likes”. Episódios como dos caminhoneiros, da vereadora Marielle e outros “mostram que já não cabe à imprensa apenas relatar e analisar os fatos, mas também desmentir e conter a disseminação de conteúdo falso com potencial nocivo para a sociedade.“, afirma o Estadão.
O número para contato e envio das informações no Whatsapp do Estadão é (11) 99263-7900.
É por isso que o Estadão Verifica criou um canal para receber rumores dos leitores e checar os que estiverem circulando com mais frequência. O número para contato é (11) 99263-7900. Segundo o anúncio no jornal Estadão, “A iniciativa faz parte do monitoramento de redes sociais que será feito por uma equipe de jornalistas do Estado, a fim de combater a desinformação neste ano eleitoral e também depois disso. Nos próximos meses, vamos checar fatos e desmentir boatos, além de produzir matérias sobre o fenômeno das fake news. Em um segundo momento, também serão verificadas as declarações de candidatos e pessoas públicas“.
Já antevendo o ato volume de informações que irá receber o Estado ressalva que “Como o volume de mentiras espalhadas nas redes é grande, não podemos garantir que será possível conferir a veracidade de tudo o que nos for enviado. No entanto, sua colaboração é essencial para selecionar os boatos mais relevantes e impedir sua disseminação, melhorando o ambiente de informações no contexto eleitoral.”
O que vai ser checado
O Estado afirma que o desmonte de rumores será feito principalmente por meio de consulta a fontes oficiais sobre o assunto em questão, como bancos de dados públicos e órgãos governamentais. Também podem ser checadas fontes alternativas, como pesquisas, relatórios e entrevistas com especialistas. O objetivo é encontrar informações que confirmem ou desmintam a mensagem que está sendo compartilhada no WhatsApp. Segundo essa metodologia, opiniões, comentários, previsões sobre o futuro e conceitos amplos não podem ser checados.
Segundo a pesquisadora Claire Wardle, diretora do First Draft, centro de estudos ligado ao Shorenstein Center da Universidade Harvard, consultada pelo Estado, as informações problemáticas podeme ser classificadas em sete diferentes tipos:
- Conteúdo Inventado e Conteúdo Manipulado : Algumas das formas mais danosas de desinformação são aquelas fabricadas com a intenção de enganar e prejudicar são o caso do conteúdo inventado, que não tem nenhuma base na realidade e do conteúdo manipulado, que usa imagens e informações autênticas alteradas.
- Conteúdo Enganoso: distorção de informações para favorecer um indivíduo ou assunto;
- Conteúdo Impostor, imitação de fontes genuínas;
- Falso Contexto, inserção de dados contextuais distorcidos em conteúdo autêntico;
- Falsa Conexão, discrepância entre texto e manchete, imagens e legendas;
- Sátira ou Paródia, conteúdo humorístico com potencial para enganar.
O Estadão Verifica por ser acessado em https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/
fonte: Estadão
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