O deficit de mão de obra de cibersegurança está em ritmo acelerado e deverá atingir 1,8 milhões em 2022 – um aumento de 20% desde 2015. 35% dos trabalhadores na América do Latina acreditam que esta falta de mão de obra é devido à falta de pessoal qualificado e 45% acreditam que os líderes não compreendem as necessidades da área.
67% dos respondentes da América Latina reportam número insuficiente de profissionais na área de Segurança da Informação.
Para ajudar a combater o GAP crescente, um terço dos gerentes globalmente planejam aumentar o tamanho de seus departamentos em 15% ou mais. Dirigida por Frost & Sullivan para o Center for Cyber Safety and Education, com o apoio de (ISC)2, Booz Allen Hamilton e Alta Associates, é a mais extensa pesquisa da indústria, incorporando informações de mais de 19 mil profissionais de segurança cibernética.
“Existe uma preocupação absoluta de que os empregos permaneçam preenchidos, resultando em uma falta de recursos para enfrentar as ameaças atuais da indústria – dos trabalhadores de segurança da informação pesquisados, 66% relataram ter muito poucos trabalhadores para enfrentar as ameaças atuais. Teremos que descobrir como nos comunicarmos entre nós e a indústria terá que aprender o que fazer para atrair, capacitar e reter o talento de cibersegurança necessário para combater os riscos atuais “, disse David Shearer, CEO da (ISC ) 2.
O relatório exige que os empregadores busquem novos canais de recrutamento, estratégias e técnicas não convencionais para preencher a lacuna do trabalhador. Enquanto as entrevistadoras acreditam que o número um da falta de dificuldade é encontrar pessoal qualificado, eles também disseram que os requisitos do trabalho não são entendidos pela liderança.
Porcentagem que vieram de fora da área de informática/engenharia (entre aqueles que não começaram em cibersegurança)
O relatório aponta que o CISO – Chief Information Security Officer possui diversas responsabilidades muito além das questões técnicas e saber lidar com isto é fundamental para o profissional que almeja estas posições. “O profissional de Segurança da Informação deve ter um conhecimento de 360º da empresa, não basta saber sobre firewalls e testes de invasão, é preciso compreender o negócio da empresa para que a área de Segurança, através de uma avaliação de risco adequada, seja viabilizadora e não bloqueadora de novos negócios”, diz o Kleber Melo, diretor da MindSec Segurança e Tecnologia.
A pesquisa também aponta que o principal meio de head hunting e contratação é a rede de relacionamento social e indicação profissional, seguido por recrutamento interno.
O mercado de trabalho de Segurança da Informação ainda carece de maior participação feminina, a América do Latina tem apenas 8% de mulheres atuando na área, enquanto a América do Norte é que mais tem mulheres com 14% e Europa com 7%.
Dados Adicionais da pesquisa:
- 66% dos entrevistados relataram não ter trabalhadores suficientes para enfrentar ameaças atuais
- Um terço dos gerentes de contratação planeja aumentar seus departamentos em 15%
- 70% dos empregadores em todo o mundo estão buscando aumentar o tamanho de sua equipe de segurança cibernética este ano
- Atualmente, 90% da força de trabalho são homens com a maioria com antecedentes técnicos, destacando a questão de que os canais de recrutamento e as táticas precisam mudar
- 87% dos trabalhadores de segurança cibernética globalmente não começaram na segurança cibernética, mas 94% dos gerentes de contratação indicam que a experiência existente no campo é uma consideração importante
- 33% dos executivos e profissionais da C-suite começaram em carreiras não-técnicas
fonte: Forst & Sullivan - 2017 Global Information Security Workforce Studypor MindSec 09/06/2017
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