Computação quântica e aumento de vazamentos reacendem debate sobre segurança

Computação quântica e aumento de vazamentos reacendem debate sobre segurança de dados corporativos.

Avanço dos supercomputadores e alta nos custos de ciberataques pressionam empresas a adotarem soluções mais robustas de proteção fora da nuvem

O recente avanço da computação quântica, com supermáquinas capazes de realizar cálculos em velocidades inéditas, traz à tona preocupações sobre a segurança dos dados digitais. Tecnologias que até pouco tempo eram consideradas intransponíveis, como a criptografia tradicional, podem estar com os dias contados diante da capacidade desses novos sistemas de decifrar algoritmos complexos em questão de minutos.

De acordo com a pesquisa global Custo de Vazamentos de Dados, conduzida pelo Instituto Ponemon, empresas brasileiras perderam em média US$ 1,36 milhão por incidentes entre março de 2023 e fevereiro de 2024 — um aumento de 11,5% em relação ao ano anterior.

Com o armazenamento em nuvem sendo cada vez mais alvo de ataques sofisticados, cresce a demanda por soluções complementares de proteção para dados sensíveis, especialmente em setores que lidam com informações estratégicas, como escritórios de advocacia, bancos, hospitais e repartições públicas. Os dispositivos USB com criptografia por hardware são os protagonistas nessa defesa, ao oferecer uma barreira física e digital contra acessos indevidos.

“Com o avanço dos supercomputadores quânticos, como os lançados recentemente, a criptografia por hardware em dispositivos offline se torna uma ferramenta importante na segurança dos backups e no transporte de dados sensíveis”, explica Iuri Santos, gerente de tecnologia da Kingston Brasil.

Dispositivos como os drives da linha Kingston IronKey respondem a essa nova demanda ao unirem portabilidade e segurança avançada. Modelos como o Kingston IronKey Vault Privacy 50 (VP50) e Kingston IronKey Keypad 200 (KP200) contam com criptografia AES de 256 bits, autenticação via senha ou PIN, bloqueio automático e até teclado físico com proteção contra adulteração. Ambos contam com opções de versões com USB tipo A ou tipo C, sendo os KP200 adequados para qualquer equipamento compatível com armazenamento USB, independente de sistema operacional — permitindo o uso de seguro em diversos equipamentos desde os tradicionais computadores, à dispositivos móveis e equipamentos comerciais e industriais de diversos segmentos, impedindo o acesso indevido a qualquer informação sigilosa.

“Esses drives oferecem uma defesa de classe militar, de fácil uso e que deveria se tornar um hábito cotidiano. Não é exagero dizer que um dispositivo como esse pode evitar prejuízos financeiros, danos à reputação e até processos judiciais relacionados à LGPD”, completa Iuri.

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